Descubra como a gestão eficiente das formas de alumínio aumenta a produtividade, reduz custos e garante mais qualidade na execução de obras.
As formas de alumínio revolucionaram o sistema de parede de concreto no Brasil, trazendo agilidade e padronização para construtoras de diferentes portes. No entanto, para que o investimento realmente traga retorno, não basta adquirir o material: é preciso adotar uma gestão eficiente das formas, garantindo sua durabilidade e o máximo aproveitamento em cada ciclo.
Organização, logística e manutenção são pilares que determinam se uma construtora terá apenas um custo adicional ou um grande diferencial competitivo. Neste artigo, você vai conhecer práticas essenciais para transformar a forma como sua empresa administra as formas de alumínio e, assim, aumentar a produtividade e reduzir custos de obra.
Por que a gestão das formas de alumínio é tão importante?
As formas representam um dos maiores investimentos iniciais no sistema de parede de concreto. Quando bem geridas, podem ser utilizadas centenas de vezes, amortizando rapidamente o custo.
Uma gestão falha, por outro lado, leva a:
- Perda de produtividade por atrasos no canteiro.
- Aumento de custos com reparos e substituições.
- Desperdício de ciclos de utilização.
- Redução da qualidade final das paredes.
Portanto, a longevidade das formas e a rentabilidade da obra estão diretamente ligadas à forma como são organizadas, transportadas, utilizadas e mantidas.
Boas práticas de organização
1. Inventário e controle de peças
Manter um inventário atualizado de todas as peças do jogo de formas é essencial. Isso evita perdas, facilita o planejamento de montagem e permite acompanhar a vida útil de cada componente.
Dica prática: use sistemas digitais ou planilhas detalhadas com identificação por código de cada peça.
2. Layout de armazenagem no canteiro
As formas devem ser armazenadas em local plano, limpo e protegido da umidade. Além disso, o layout de armazenagem precisa considerar a proximidade da área de montagem, reduzindo deslocamentos desnecessários.
3. Fluxo de montagem e desmontagem
Definir previamente o passo a passo da montagem e desforma, com responsáveis por cada etapa, evita improvisos que comprometem a produtividade e a integridade das peças.
Boas práticas de logística
1. Transporte interno organizado
No canteiro, o deslocamento das formas deve ser planejado. O uso de guindastes, gruas ou empilhadeiras precisa ser sincronizado com o cronograma de concretagem.
Erro comum: transportar formas de maneira improvisada, o que aumenta o risco de acidentes e danos.
2. Planejamento entre obras
Construtoras que utilizam o mesmo jogo de formas em diferentes empreendimentos devem ter um cronograma integrado. A falta de coordenação pode gerar períodos de ociosidade ou, pior, atrasos em novas frentes de obra.
3. Logística reversa de reparos
Quando as peças precisam de manutenção em fábrica, é fundamental estabelecer um fluxo rápido de envio e retorno. Isso reduz o impacto na obra e evita paradas inesperadas.
Boas práticas de manutenção
1. Limpeza após cada ciclo
As formas devem ser limpas imediatamente após a desforma, removendo resíduos de concreto antes que endureçam. Isso preserva a superfície e reduz o tempo de preparação para o próximo uso.
2. Inspeção periódica
A cada ciclo, deve-se realizar uma inspeção para identificar amassados, fissuras ou perda de alinhamento. Corrigir problemas logo no início evita danos irreversíveis.
3. Lubrificação e desmoldantes
A aplicação correta de desmoldantes garante que o concreto não grude nas formas, reduzindo esforços na desforma e preservando o alumínio.
4. Treinamento da equipe
A durabilidade das formas depende não apenas dos gestores, mas de toda a equipe envolvida. Treinamentos frequentes reforçam boas práticas e evitam erros comuns, como o uso inadequado de ferramentas na desmontagem.
Impactos diretos na produtividade e nos custos
Adotar uma gestão eficiente das formas de alumínio traz ganhos mensuráveis:
- Redução de prazos: obras até 30% mais rápidas com processos bem estruturados.
- Aproveitamento máximo dos ciclos: mais de 200 reutilizações possíveis, quando há manutenção adequada.
- Menos retrabalho: paredes mais alinhadas e uniformes diminuem custos de acabamento.
- Previsibilidade financeira: controle sobre o uso das formas facilita orçamentos e reduz surpresas.
A gestão das formas de alumínio vai muito além da organização física do canteiro: trata-se de uma estratégia de produtividade e economia. Ao investir em inventário, logística inteligente e manutenção preventiva, as construtoras não apenas preservam seu patrimônio, mas também garantem obras mais rápidas, seguras e rentáveis.
Quer aprender mais sobre como otimizar sua obra com boas práticas no uso das formas de alumínio? Continue acompanhando o blog da SF Formas e tenha acesso a conteúdos que vão transformar a sua gestão de obras.